Toda a atenção sexual que uma pessoa possa receber deve ser merecedora de créditos. É um bem. Faz bem.
No entanto, a ideia retrógada que o homem apenas quer prazer carnal fugindo a tudo o que é racional não pode ser mais errada. Talvez no século XVI o machismo estivesse em alta, o homem servia-se da mulher para os afins sexuais e descartava tudo o resto. A besta masculina talvez fosse assim, talvez os avôs dos meus bisavôs fossem assim. Talvez até no século passado a realidade fosse a mesma, o homem apenas queria foder - deixem-me ser franco - e fugia mais uma vez de tudo o resto.
Hoje ainda pode ser assim. Não tenho a mais pequena dúvida que há quem apenas queira ir para a esquina mais próxima, fazer o servicinho e despachar o resto. Não há mal nenhum nisso, por amor de Deus!
Mas apesar da atenção ser boa, dos preliminares serem bons, de foder ser bom, nem tudo tem que ser sobre foder! - tenho que falar com as palavras. Há alturas em que foder não é bom, e um gajo não tem que estar sempre a foder, nem a pensar nisso. Nem uma gaja! Há alturas em que estar quietinho é bom. Faz melhor que aquilo que se faz numa cama, ou numa esquina, ou onde quer que seja.
Por isso não se admirem quando um gajo rejeitar uma visita à cama, um blowjob, ou o que quer que possa ser. Um gajo é gajo, mas não é mais aquele gajo, nem só um gajo.
r.d.